Madeira: Martinha Garcia tomou posse como delegada regional da Ordem dos Farmacêuticos 295

A farmacêutica hospitalar Martinha Garcia, diretora técnica do Serviço de Saúde da Região Autónoma da Madeira (Sesaram), é a nova delegada regional da Ordem dos Farmacêuticos (OF), tendo tomado posse no dia 14 de março, numa sessão realizada no auditório da Reitoria da Universidade da Madeira.

A cerimónia contou com a presença do secretário regional da Saúde e da Proteção Civil, Pedro Ramos, do bastonário da OF, Helder Mota Filipe, e do presidente da Secção Regional do Sul e Regiões Autónomas, Humberto Martins.

Intervindo no Ato de Posse da nova delegada regional da OF, que sucede ao farmacêutico Tiago Magro, o bastonário, de acordo com o portal da OF, reiterou a disponibilidade da OF para colaborar com as entidades regionais, “garantindo que os farmacêuticos continuam a ser reconhecidos pelo seu valor e pela sua competência. Defenderemos sempre o acesso equitativo ao medicamento, o reconhecimento do farmacêutico e a defesa da qualidade dos cuidados prestados aos destinatários dos nossos serviços”.

Helder Mota Filipe lembrou o trabalho que tem vindo a ser desenvolvido com a Universidade da Madeira para “finamente abrir o ciclo preparatório para o Mestrado Integrado em Ciências Farmacêuticos, promovendo a formação de farmacêuticos na região e destacou também a aposta do Governo Regional da Madeira na especialização de farmacêuticos, “contando já hoje com sete farmacêuticos residentes na área da Farmácia Hospitalar”, embora tenha também reforçado a importância de “continuar a investir na Residência Farmacêutica e formar também farmacêuticos nas áreas das Análises Clínicas e da Genética Humana”.

O bastonário defendeu ainda um “investimento sustentado na área da saúde, capaz de atrair e reter profissionais farmacêuticos, no Serviço Regional de Saúde e fora dele, e garantir o regular abastecimento de medicamentos e outras tecnologias da saúde, combatendo a rutura no abastecimento, algo que na Região Autónoma da Madeira é ainda mais acentuado”, particularmente em períodos de instabilidade internacional e nacional.

Helder Mota Filipe referiu-se, de forma particular, aos desafios da insularidade no setor da saúde e do medicamento, considerando o “planeamento e gestão” como “fatores-chave para garantir uma resposta farmacêutica contínua e de qualidade”.