O Ministério da Administração Interna (MAI) e a Associação Nacional das Farmácias (ANF) vão melhorar o programa Farmácia Segura através da criação de uma nova solução tecnológica que permita a atualização das medidas de segurança no setor.
A informação foi avançada através de comunicado, onde é referido que no âmbito do protocolo de colaboração entre o MAI e a Associação Nacional das Farmácias (ANF) foi ativada a comissão mista que tem como objetivo desenvolver os trabalhos necessários para melhorar o programa Farmácia Segura, que teve início em 2006.
Esta comissão mista, cuja ativação foi pedida pelo secretário de Estado Adjunto e da Administração Interna, reuniu-se esta quarta-feira, dia 16 de junho, e contou com a presença de representantes do MAI, da ANF, da Guarda Nacional Republicana (GNR), da Polícia de Segurança Pública (PSP), do Sistema de Segurança Interna e da Rede Nacional de Segurança Interna.
“Com a ativação da comissão mista, pretende-se desenvolver os trabalhos necessários para melhorar o programa Farmácia Segura, estudando a implementação de uma nova solução tecnológica que permita a atualização das medidas de segurança no universo das farmácias”, indica a nota.
“O programa Farmácia Segura foi delineado conjuntamente entre o MAI e a ANF em 2006, revisto posteriormente em 2011, de forma a reforçar as condições de segurança e minimizar os riscos a que se expõem os profissionais e os utentes dos estabelecimentos farmacêuticos, disponíveis 24 horas por dia, 365 dias por ano”, indica o comunicado.
Segundo o MAI, este programa “baseia-se na estreita colaboração e partilha de informações com as Forças de Segurança, apostando na formação, informação e gestão ativa da segurança”.
De acordo com estatísticas da PSP, a que a Lusa teve acesso, o programa Farmácia Segura conta com 2.770 farmácias ativas, tendo em 2020 a Polícia de Segurança Pública efetuado 115 ações de sensibilização e 160 contactos individuais de prevenção criminal junto deste setor.
Pode consultar o comunicado aqui.