Mais consultas e cirurgias nos hospitais públicos no primeiro semestre do ano
11 de Agosto de 2014
O Serviço Nacional de Saúde registou, no primeiro semestre do ano, mais 153.708 consultas médicas e um acréscimo de 10.400 cirurgias nos hospitais em relação a idêntico período de 2013.
Os dados da Administração Central do Sistema de Saúde (ACSS), inseridos na página oficial na internet, referem que houve um crescimento de mais 2,6%nas consultas médicas realizadas nos primeiros seis meses deste ano, num total de mais de 6,1 milhões de consultas.
Nas cirurgias programadas, o total registado foi de 289 mil cirurgias no semestre, a que corresponde um aumento de 3,7% comparativamente com o período homólogo de 2013.
«Em linha com o estado da arte e ao encontro dos objectivos traçados, dá-se especial enfâse à desejável transferência das cirurgias convencionais (-2.925 cirurgias; -2,3%) para a cirurgia de ambulatório, onde se verifica um crescimento de 13.325 cirurgias (+8,7%)», referiu a ACSS.
Segundo a “Lusa”, o organismo acrescentou ainda que, no total de cirurgias programadas, 57,5% realizaram-se «com a possibilidade do doente ser operado e ter alta no mesmo dia, melhorando a sua comodidade, encurtando o tempo para regresso à vida ativa e reduzindo a probabilidade de eventos indesejáveis, como infeções hospitalares».
A ACSS considerou que há «uma melhoria de mais de 2,6 pontos percentuais face ao primeiro semestre de 2013», que revela um «contínuo crescimento da ambulatorização cirúrgica permite a obtenção de vantagens para o utente e para a eficiência das instituições, colocando-o ao nível dos restantes países desenvolvidos».
Na transferência de cuidados cirúrgicos para ambulatório, a ACSS notou que verificou-se «uma redução de menos 1,75%».
No que concerne a cirurgias urgentes, foi constatado um crescimento de atividade em 2,1%, correspondente a 1.011 cirurgias.
«Esta observação pode estar em parte relacionada com a retoma da atividade económica, nomeadamente pelo aumento dos acidentes de trabalho e acidentes de viação. Quanto aos atendimentos nos serviços de urgência, verifica-se uma estabilização face ao período homólogo (-0,5%)», pode ler-se na página oficial da ACSS.