05 de junho de 2017 As autoridades portuguesas intercetaram mais de 460 mil unidades de medicamentos a circular ilegalmente em 2016, dos quais 11% foram destruídos por serem de risco elevado, falsificados ou suspeitos de falsificação, anunciou o INFARMED. Em comunicado, o organismo que regula o setor informou que no ano passado foram retidas, devolvidas ou destruídas 460.936 unidades de medicamentos, no âmbito do protocolo de colaboração entre o INFARMED e a Autoridade Tributária e Aduaneira (AT). Destas unidades, 24.250 foram intercetadas no âmbito da operação internacional PANGEA, dos quais 57 produtos foram analisados pelo laboratório do INFARMED, que detetou 24 (42%) falsificados e/ou ilegais. Segundo o INFARMED, os analgésicos passaram a ser a classe de medicamentos mais adquirida, passando de 6% a 16% do total, quando em 2012 a disfunção erétil dominava o rol de medicamentos intercetados pela alfândega. Os Estados Unidos passaram a ser o país com maior volume de aquisições, o que o INFARMED atribui, em parte, «à maior confiança na qualidade por parte dos consumidores». Em áreas como a disfunção erétil, continuam a dominar países como a índia ou Singapura. «Os principais remetentes de medicamentos destinados ao emagrecimento são o Brasil, Índia ou China», refere este organismo do Ministério da Saúde, citado pela “Lusa”. |