A Direção-Geral da Saúde (DGS) alertou, esta quarta-feira, que a inalação de fumos ou de substâncias irritantes químicas e o calor podem causar danos nas vias respiratórias e emitiu recomendações sobre o que deve fazer nestas situações. “Para se proteger dos efeitos negativos da inalação do fumo, mantenha-se informado”, reforça.
Sublinhando que as crianças, os doentes respiratórios crónicos e os idosos são as faixas da população mais vulneráveis, a DGS explica que “existem lesões de inalação devidas ao calor que provocam obstrução e risco de infeção. Além da lesão pelo calor, há possibilidade de lesão pelas substâncias químicas do fumo que provocam inflamação e edema com tosse, broncoconstrição e aumento das secreções”. Existe ainda “a possibilidade de surgirem lesões tardias e graves, com destruição celular que, em casos extremos, causam falência respiratória”.
A entidade destaca dois tipos de lesões: por calor (queimadura) e por irritação/toxicidade pelos componentes químicos do fumo. Por isso, “deve evitar-se a exposição aos fumos, permanecendo no interior de edifícios; é a forma mais efetiva de prevenir danos”. A DGS recomenda o que fazer em caso de inalação de fumos:
- Retirar a pessoa do local e evitar que respire o fumo ou esteja exposta ao calor;
- Pesquisa de sinais de alarme:
- presença de queimaduras faciais;
- sinais de dificuldade respiratória;
- alteração do estado de consciência;
- Para mais informações ligue para o SNS24: 808 24 24 24. Em caso de emergência ligue o 112.
A DGS desmistifica ainda o mito associado ao leite, reafirmando que “não vem descrito em artigos científicos a sua utilidade. O leite não é um antídoto do monóxido de carbono”.
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