Inseridos num contexto cada vez mais global, os jovens deparam-se hoje com a necessidade inevitável de serem recetivos à interação internacional e com ela serem força motriz do desenvolvimento nacional.
Os estudantes de ciências farmacêuticas, não são alheios a essa realidade e desde muito cedo procuraram com os colegas internacionais fazer parte de um ecossistema de troca de ideias e partilha de experiências mais diverso. São ademais exemplo por terem a federação internacional de estudantes mais antiga do mundo.
Os portugueses, genealogicamente responsáveis por parte da globalização que hoje vivemos, contribuem ano, após ano, para este dinamismo internacional jovem e estudantil, envolvendo-se nas mais variadas atividades e iniciativas, europeias e mundiais, desenvolvidas quer pelas estruturas representativas de estudantes de farmácia, quer pelas estruturas de juventude.
Através das suas estruturas nacionais, participam na construção e desenvolvimento das estruturas mundiais, tendo um papel ativo nos congressos, assembleias e encontros mundiais no qual decidem o rumo destas. Todos os anos, desempenham ainda cargos executivos de relevo, para os quais são apontados e exercem mandatos.
A participação internacional dos estudantes de ciências farmacêuticas é por isso motivo de orgulho, revelando uma postura construtiva que se reflete similarmente em contexto profissional, no qual internacionalmente, existem estruturas congéneres às estudantis. Esta sinergia jovem e estudantil internacional é inspiradora de novas estruturas e novos contactos num contexto nacional, muitas vezes desvalorizado, mas necessário para efetivar os ideais definidos mundialmente.
Somos por isso estudantes e cidadãos cada vez mais conscientes de que vivemos num mundo global, no qual as fronteiras, mesmo sendo discutidas, não passam de diferenças culturais que não se sobrepõem aos consensos mundiais alcançados. Os estudantes de ciências farmacêuticas do século XXI, não obstante as suas inúmeras diferenças nos quatro cantos do mundo, são definidos pela valorização e respeito da opinião do outro e pela troca de conhecimento e experiências internacionalmente.
Manuel Talhinhas,
Vice-presidente da APEF