Medicamentos que previnem o VIH vão estar disponíveis para grupos de risco
29 de novembro de 2017 A DGS anunciou que Profilaxia de Pré-exposição da Infeção por VIH (PrEP) passa a estar disponível para indivíduos que apresentem um elevado risco de infeção, como por exemplo pessoas que tenham relações sexuais sem «uso consistente de preservativo» com alguém que não sabe se está ou não infetado por VIH, ou que utilizem drogas injetáveis com partilha de seringas. A norma da DGS, dirigida a «médicos do sistema de saúde e pessoas coletivas sem fins lucrativos», determina que deve ser referenciado para «consulta de especialidade hospitalar, a efetivar no prazo máximo de 30 dias» quem está nesta situação. São ainda consideradas «pessoas com risco acrescido», entre outras, as que têm um parceiro infetado por VIH que não recebe acompanhamento médico e que não utiliza por regra o preservativo, as que «referem uso de substâncias psicoativas durante as relações sexuais» e as que pratiquem relações sexuais para «obtenção de dinheiro», também sem preservativo. A DGS recorda que «a utilização da PrEP conduz a uma redução até 90% no risco de aquisição de infecção VIH, estimando-se uma poupança de 205.000 euros por cada infeção evitada». Serão utilizados os antivirais emtricitabina e tenofovir, que impedem a replicação do VIH nas células humanas. A dispensa será feita nas farmácias dos hospitais, noticiou o “Público”. |