Médicos/Greve: PSD afirma que protesto está «fortemente politizado»
8 de julho de 2014
O deputado do PSD Miguel Santos considerou hoje que a greve dos médicos é extemporânea e está «fortemente politizada» pela Federação Nacional dos Médicos e pelo bastonário, que acusou de prosseguirem agendas políticas alheias aos interesses dos doentes.
Independentemente da adesão que venha a ter, o deputado do PSD considerou que a greve dos médicos «é extemporânea e poderia ter sido perfeitamente evitada», sublinhando que acontece num momento «em que existe um diálogo com o ministério da Saúde».
«Na nossa perspetiva a greve está fortemente politizada por parte da Federação Nacional dos Médicos, afeta à CGTP, e por parte do bastonário dos Médicos que estão a prosseguir uma agenda política própria que não é em defesa e não é a bem dos doentes e dos portugueses», defendeu o deputado, em declarações aos jornalistas, na Assembleia da República.
Miguel Santos destacou algumas medidas do atual governo para o setor nos últimos três anos, frisando que foram lançados concursos públicos e admitidos no SNS «para cima de 1500 novos médicos para os quadros e lançados concursos de progressão na carreira dos médicos».
De acordo com a “Lusa”, Miguel Santos acrescentou que o SNS pagou mais de dois mil milhões de euros de dívidas acumuladas que eram um «constrangimento sério» ao funcionamento do Serviço Nacional de Saúde.
«Seria perfeitamente evitável esta greve neste momento e a consequência direta, apesar de existirem hospitais a funcionar de forma adequada, os doentes do SNS que tinham consultas e cirurgias programas, poderão ser prejudicadas por esta greve», disse o deputado.