Metade das crianças consome doces e refrigerantes todos os dias
17 de julho de 2014
Mais de metade das crianças em idade pré-escolar consome refrigerantes e doces todos os dias e nove em cada dez ingerem sal em excesso. São alguns dos dados apurados pelo Instituto de Saúde Pública da Universidade do Porto, num estudo inédito que é apresentado esta quinta-feira.
O relatório, que originou um guia para pais e cuidadores, baseia-se no acompanhamento de quase 8.700 crianças e respetivas famílias, desde o nascimento. Os dados reúnem informação sobre os hábitos alimentares aos quatro anos de idade.
As crianças portuguesas daquela idade comem mais carne do que peixe – 42% consomem carne diariamente, contra 9% que comem pescado -, mas o consumo de carnes brancas ultrapassou o de carnes vermelhas.
Globalmente, observa-se uma ingestão adequada de proteínas, hidratos de carbono e gordura. O que estraga tudo é o acompanhamento: mais de metade das crianças, 52%, bebe refrigerantes e néctares diariamente.
A maioria come fruta e vegetais todos os dias, mas apenas quatro em cada dez chegam às cinco porções diárias, recomendadas pela Organização Mundial de Saúde (OMS).
A sopa é a principal fonte de hortícolas, mas é também um dos alimentos que mais contribui, juntamente com o pão, para o excesso de sal que as crianças portuguesas ingerem. 90% estão a comer sal a mais para a idade.
Para rematar a refeição, a sobremesa. Aqui 65% das crianças consomem bolos e doces, pelo menos, uma vez por dia, 73% consomem pizas, hambúrgueres ou batatas fritas uma a quatro vezes por semana.
Este estudo conclui ainda que, quanto mais nova é a mãe, piores são os hábitos alimentares da criança. O mesmo acontece à medida que diminui o nível de escolaridade da mãe e dos avós.
A alimentação em idade pré-escolar, de acordo com as 8.700 crianças que estão a ser acompanhadas num estudo pioneiro no país, motivou a elaboração de um guia para pais e cuidadores, que vai ser apresentado esta quinta-feira. O livro, que contou com o apoio da Direção-Geral da Saúde, vai estar disponível na página do Instituto de Saúde Pública da Universidade do Porto.
Mais de metade das crianças em idade pré-escolar consome refrigerantes e doces todos os dias e nove em cada dez ingerem sal em excesso. São alguns dos dados apurados pelo Instituto de Saúde Pública da Universidade do Porto, num estudo inédito que é apresentado esta quinta-feira.
Segundo a “Renascença”, o relatório, que originou um guia para pais e cuidadores, baseia-se no acompanhamento de quase 8.700 crianças e respetivas famílias, desde o nascimento. Os dados reúnem informação sobre os hábitos alimentares aos quatro anos de idade.
As crianças portuguesas daquela idade comem mais carne do que peixe – 42% consomem carne diariamente, contra 9% que comem pescado -, mas o consumo de carnes brancas ultrapassou o de carnes vermelhas.
Globalmente, observa-se uma ingestão adequada de proteínas, hidratos de carbono e gordura. O que estraga tudo é o acompanhamento: mais de metade das crianças, 52%, bebe refrigerantes e néctares diariamente.
A maioria come fruta e vegetais todos os dias, mas apenas quatro em cada dez chegam às cinco porções diárias, recomendadas pela Organização Mundial de Saúde (OMS).
A sopa é a principal fonte de hortícolas, mas é também um dos alimentos que mais contribui, juntamente com o pão, para o excesso de sal que as crianças portuguesas ingerem. 90% estão a comer sal a mais para a idade.
Para rematar a refeição, a sobremesa. Aqui 65% das crianças consomem bolos e doces, pelo menos, uma vez por dia, 73% consomem pizas, hambúrgueres ou batatas fritas uma a quatro vezes por semana.
Este estudo conclui ainda que, quanto mais nova é a mãe, piores são os hábitos alimentares da criança. O mesmo acontece à medida que diminui o nível de escolaridade da mãe e dos avós.
A alimentação em idade pré-escolar, de acordo com as 8.700 crianças que estão a ser acompanhadas num estudo pioneiro no país, motivou a elaboração de um guia para pais e cuidadores, que vai ser apresentado esta quinta-feira. O livro, que contou com o apoio da Direção-Geral da Saúde, vai estar disponível na página do Instituto de Saúde Pública da Universidade do Porto.