Metade das idas aos hospitais da Grande Lisboa são pouco ou nada urgentes 18 de Agosto de 2016 Cerca de metade das idas às urgências na região de Lisboa e Vale do Tejo, no primeiro semestre do ano, foram protagonizadas por utentes que não necessitavam de cuidados urgentes. Segundo avançou o “DN”, 46,6% dos utentes que recorreram aos serviços de urgências receberam pulseiras verdes, azuis e brancas, consideradas pouco ou não urgentes. Dos 13 hospitais da Administração Regional de Saúde (ARS) de Lisboa e Vale do Tejo, cinco subiram o número de não urgentes. Entre eles estão o Centro Hospital Lisboa Norte (50%), Loures (54%) e o Garcia de Orta (48%). E embora com alguns decréscimos, continuam a existir hospitais onde este se mantém um sério problema, como o hospital Amadora-Sintra (54%). Para o presidente da Associação dos Médicos de Família este aumento de afluência às urgências está relacionado com «um aumento da população inscrita nos centros de saúde e uma ligeira descida de médicos de família». Rui Nogueira realçou, junto do “DN”, faltarem «cerca de 400 clínicos e 20% da população não tem médico de família». |