19 de Agosto de 2015 O presidente da Associação Portuguesa de Cuidados Paliativos (APCP) revelou que o tempo de espera entre a referenciação e o acompanhamento dos doentes com necessidades desses cuidados é «muito elevado», ultrapassando os 30 dias.
«Mais de metade das pessoas morre à espera de cuidados paliativos», contou ao “JN”, uma vez que a média de sobrevivência é de sete dias após a referenciação.
Os próprios médicos, revelou Luís Capelas, estão a deixar de encaminhar doentes para os cuidados paliativos «porque sabem que o tempo de espera é elevado».
Desde o início do ano abriram 47 vagas em unidades de cuidados paliativos, aumentando para 252 os lugares disponíveis. Em 2014 foram assistidas 4.358 utentes nas unidades e pelas equipas intra-hospitalares e domiciliárias, apenas mais 99 que no ano anterior.
Estes números ficam muito aquém das necessidades estimadas pela Associação Portuguesa de Cuidados Paliativos (APCP) que calcula que haja 62 mil doentes terminais.
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