O Ministério da Saúde divulgou um comunicado a esclarecer a estratégia conjunta de compra de vacinas pela União Europeia, que inclui várias etapas.
Segundo o indicado, nos contratos iniciais que a Comissão Europeia realizou, com calendários de entrega em 2020 e 2021, “Portugal adquiriu todas as vacinas possíveis de serem compradas face à sua população”.
Para além disso, “Portugal adquiriu ainda quantidades adicionais de outras vacinas, nomeadamente da BioNTEch-Pfizer e da Moderna, prevendo também adquirir doses adicionais ao contrato inicial com a AstraZeneca”.
No que respeita “à compra de doses adicionais, a opção de Portugal foi a de escolher as doses adicionais em função dos prazos de entrega, ou seja, escolhendo aquelas que chegariam mais cedo”, explica o documento.
A exceção foi no que concerne Moderna, para além do contrato inicial, “Portugal comprou 1 milhão de doses e não optou pela compra de mais 800 mil doses adicionais porque seriam entregues apenas no fim do ano”.
Até ao momento, Portugal conseguiu “assegurar mais de 31 milhões de doses de vacinas, doses suficientes para se vacinar mais de 18 milhões de pessoas”.
Segundo o comunicado, esta quantidade permite a Portugal ter “todas as doses de vacinas de que necessita para cumprir o seu Plano de Vacinação”, que “é universal e gratuito”.
O documento esclarece ainda que o importante não é a “quantidade de vacinas adquiridas, mas sim com o seu calendário de entrega”, e foi isso que teve em conta aquando da aquisição das vacinas.