A secretária de Estado Adjunta e da Saúde, Jamila Madeira, garantiu que não há qualquer falta de medicamentos nas farmácias por causa das restrições impostas pela pandemia, existindo uma reserva que é monitorizada todos os dias.
Esta garantia foi deixada na conferência de imprensa de acompanhamento da pandemia de covid-19.
“Não existe carência [de medicamentos] digna de registo”, afirmou Jamila Madeira.
A secretária de Estado Adjunta e da Saúde indicou que existe uma “reserva estratégica”, que é “monitorizada diariamente”.
Relativamente à indisponibilidade do medicamento “Victan”, anunciada pela Autoridade Nacional do Medicamento e Produtos de Saúde, I.P. (Infarmed), Jamila Madeira esclareceu que existe uma “indisponibilidade temporária para abastecer o mercado”, avançando que o Infarmed está a “desenvolver todos os esforços no sentido de repor esse medicamento”.
Sobre este assunto, a governante avançou ainda que “existe terapêutica alternativa” a este medicamento, havendo orientações do Infarmed e da Comissão Nacional de Farmácia e Terapêutica aos profissionais de saúde para adotarem “a terapêutica alternativa ou terapêuticas não farmacológicas alternativas”.
O Infarmed já tinha anunciado que o medicamento indicado está indisponível no mercado, apontando como “data provável” para a sua reposição o quatro trimestre deste ano.
O medicamento em questão, o “Victan”, substância ativa Loflazepato de Etilo, é classificado como benzodiazepina com atuação ao nível do sistema nervoso central, encontrando-se indicado para a ansiedade e sintomas ansiosos.