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Ministério quer avaliar custo-benefício dos dispositivos médicos

11 de novembro de 2014

À semelhança do que já acontece com os medicamentos, o Ministério da Saúde tem uma proposta de decreto-lei para avançar com a análise custo-benefício dos dispositivos médicos usados nos hospitais públicos.
 
Deste modo, próteses, “pacemakers”, válvulas, cateteres ou seringas passarão a estar sujeitos a esta avaliação, explicou o “Diário Económico”. Até agora, a sua aquisição pelos hospitais era feita por concurso público, sem restrições de oferta.
 
Com este novo decreto-lei, os hospitais do Sistema Nacional de Saúde só poderão comprar os dispositivos que o INFARMED vier a considerar que apresentam o melhor rácio entre eficácia e preço.
 
O objetivo é promover poupanças na despesa pública, que podem chegar às «centenas de milhões de euros», citou a publicação.