Ministra da Saúde: «não há situações de insegurança» nas farmácias hospitalares 1629

A ministra da Saúde admitiu a existência de «carências» nas farmácias hospitalares, mas assegurou ontem no Parlamento que «não há situações de insegurança» que coloquem em causa esses serviços.

Marta Temido falou na comissão parlamentar de Saúde e continuou afirmando que «Não podemos continuar a ter problemas como os aqui relatados, que enfraquecem a credibilidade nos serviços públicos», é citado numa notícia do jornal “Público”.

«Fizemos uma avaliação de instituição em instituição sobre este tema para perceber se havia alguma situação que fosse suscetível de colocar em causa aspetos de segurança e a resposta que temos dos hospitais, através dos seus conselhos de administração e das suas direções de farmácias, é de que apesar de existirem carências, que estão identificadas e que vamos superar, não há situações de insegurança em circunstância alguma», continuou em resposta a questões levantadas pelos deputados que deram voz às preocupações já manifestadas por responsáveis de farmácias hospitalares na semana passada.

Na mesma audição, a bastonária da OF assegurou que são necessários mais 150 profissionais nestes serviços, sublinhando que existem «necessidades enormes» no centro hospitalar universitário de Coimbra, nos hospitais de São João e de Santo António, no Porto, no centro hospitalar do Algarve, nomeadamente em Portimão, no Centro Hospitalar Lisboa Central e no Alentejo.