Ministro da Saúde elogia a rapidez da intervenção das farmácias durante os incêndios
31 de outubro de 2017 Menos de 36 horas depois de ter ardido, a 15 de outubro, a farmácia de Lajeosa do Dão, Tondela, recomeçou a disponibilizar à população acesso a medicação e cuidados farmacêuticos. Este facto foi hoje recordado e sublinhado pelo ministro da Saúde, Adalberto Campos Fernandes, durante uma visita à região para testemunhar os efeitos dos fogos. «A Farmácia da Lajeosa revela bem como os portugueses são perante a adversidade», disse o ministro. O governante acrescentou ainda que «face a esta circunstância terrível da farmácia ter ardido o que é que aconteceu? Em 24 a 36 horas foi possível a população ter respostas, cobertura e satisfação de necessidades de cuidados farmacêuticos» e agradeceu a concertação de esforços do proprietário e diretor-técnico, Hugo Ângelo, da Junta de Freguesia da Lajeosa do Dão, da Ordem dos Farmacêuticos e da Associação Nacional das Farmácias. No terreno, o Ministro da Saúde frisou a coragem e determinação da equipa de profissionais de saúde que, rapidamente, se mobilizaram para que nada faltasse aos utentes do concelho. «A Farmácia da Lajeosa é um exemplo bem revelador como os portugueses são quando confrontados com adversidade». O proprietário da farmácia, o farmacêutico Hugo Ângelo mostrou-se grato pela visita, que disse encarar como um «reconhecimento». «É um dia importante para nós uma vez que é o reconhecimento de que houve aqui uma situação difícil que se conseguiu ultrapassar com o apoio de todos. O facto de vir cá o Ministro da Saúde é sinal de que não estamos esquecidos, o que para nós é importante. Foi uma situação muito complicada, perdemos a farmácia», reagiu. Já Paulo Cleto Duarte, presidente da ANF, enalteceu a resposta social das farmácias numa altura em que o país vive «uma situação difícil». «Era preciso que as pessoas que perderam muito ou tudo tenham condições de tomar a sua medicação. É um dia especial para o país e para as farmácias. Esta é a nossa natureza, procurar soluções concretas para pessoas reais. A vinda do Governo aqui hoje reforça esse caminho», declarou revelando que «agora há que cuidar das populações mais carenciadas que não conseguem adquirir os medicamentos e, portanto, a Associação Dignitude e o programa abem estão no terreno a reunir-se com as autoridades locais a procurar encontrar formas de as pessoas» poderem ter os medicamentos na farmácia sem os pagar, lê-se num comunicado enviado pela ANF. |