A Moderna admitiu que será necessária uma terceira dose da sua vacina contra a covid-19, antes do fim do ano, devido ao esperado aumento de contágios causado pela variante Delta.
A informação foi avançada num documento da empresa, de apresentação de resultados trimestrais.
Este tema surge após a Organização Mundial da Saúde (OMS) ter pedido um adiamento das terceiras doses, para que os países pobres possam ter vacinas para imunizar a sua população.
“Cremos que um reforço será provavelmente necessário este outono, particularmente devido à Delta”, indica o documento.
A vacina Moderna contra a covid-19 é administrada em duas doses. Contudo a empresa já tem em estudo para uma terceira dose de reforço, dado na quantidade de 50 microgramas, a um grupo de pessoas seis meses depois de terem recebido a segunda dose.
Segundo os primeiros dados, a terceira dose potenciou os níveis de anticorpos neutralizadores do SARS-CoV-2, que “tinham diminuído de forma significativa” passados seis meses, antes do reforço, e superou a eficácia obtida no ensaio clínico original da vacina, em diferentes faixas etárias, especialmente em maiores de 65 anos.