Portugal ultrapassou a marca de 600 casos confirmados de Monkeypox, totalizando 663. Trata-se de mais 45 em relação à última semana, com 82,6% dos casos reportados na região de Lisboa e Vale do Tejo.
De acordo com o relatório semanal da Direção-Geral da Saúde (DGS), a infeção humana pelo vírus VMPX está presente em todas as regiões de Portugal continental. Depois de Lisboa e Vale do Tejo, registam-se 66 casos de Monkeypox no Norte, 11 no Centro, sete no Alentejo e no Algarve. Contam-se ainda três casos na Madeira.
Segundo a DGS, citada pela Lusa, do universo de casos reportados no Sistema de Vigilância Epidemiológica, a maior parte pertence ao grupo etário entre os 30 e 39 anos e a grande maioria das infeções (99,6%) são homens, havendo dois casos (0,4%) do sexo feminino.
A presença do vírus Monkeypox (VMPX) foi detetada em Portugal em 03 de maio e até 27 de julho foram vacinadas no país 59 pessoas, contactos próximos de casos. De 01 de janeiro a 22 de julho, foram reportados à Organização Mundial da Saúde (OMS) 16.016 casos confirmados e 73 casos prováveis de infeção humana por vírus Monkeypox, em 75 países.
Segundo a DGS, os sintomas mais comuns da doença são febre, dor de cabeça intensa, dores musculares, dor nas costas, cansaço, aumento dos gânglios linfáticos com o aparecimento progressivo de erupções que atingem a pele e as mucosas. Uma pessoa que esteja doente deixa de estar infecciosa apenas após a cura completa e a queda de crostas das lesões dermatológicas, período que poderá, eventualmente, ultrapassar quatro semanas.