Morreu Dominique Jordan, presidente da FIP 855

O presidente da Federação Internacional Farmacêutica (FIP), Dominique Jordan, morreu no passado sábado, dia 19 de agosto, na sequência de “um período de problemas de saúde”, avançou a organização.

O farmacêutico comunitário, que em fevereiro passado discursou no 14.º Congresso Nacional das Farmácias, no Centro de Congressos de Lisboa, era ainda presidente e CEO da pharmaSuisse, a associação de farmacêuticos deste país, do qual era natural. Entrou para a FIP em 2014, onde assumiu funções como responsável do Board of Pharmaceutical Practice até 2018, ano em que seria eleito como presidente da Federação.

“O Dominique era um excecional defensor da nossa profissão, dedicado ao avanço da Farmácia em todos os países. Ele estava convencido de que a FIP era a plataforma pelo qual isso poderia ser alcançado”, refere em comunicado Catherine Duggan, CEO da FIP. A responsável lembra ainda que, durante a sua presidência, Jordan “liderou a Federação durante a crise global do Covid-19 e introduziu a visão de ‘One FIP’, que resultou numa maior colaboração” e “envolvimento” com os membros.

A sua antecessora, Carmen Peña, descreve-o como um “presidente corajoso”, uma vez que “teve que superar momentos difíceis para a humanidade na forma da pandemia”. “E fê-lo com a sua equipa ao reforçar a nossa Federação para combater a tempestade, dando visibilidade à FIP no mundo da saúde”, diz, para garantir ser “um homem de honra, sempre à procura de melhorias constantes, com mão firme e um grande coração”.

De acordo com os estatutos da FIP, que anunciou a compilação de um livro com tributos ao ex-responsável, o presidente eleito Paul Sinclair iniciou as funções de presidente. “Dominique foi um líder da nossa profissão ao nível local, nacional e internacional durante muitos anos”, assegura, destacando igualmente o papel durante a pandemia, o que fez com que a FIP “ficasse mais forte, mais resiliente e se focasse mais nos seus membros”.

“Se as farmácias forem necessárias, reagem rapidamente”, dizia ao Netfarma em fevereiro, no 14.º Congresso Nacional das Farmácias, precisamente sobre a Covid-19. Recorde as suas palavras: