O “Movimento Doentes Pela Vacinação” (MOVA), através de comunicado, alerta para a quebra acentuada na vacinação contra doenças graves.
Apesar da Direção-Geral da Saúde ter apelado ao cumprimento do Plano Nacional de Vacinação, a população não se está a vacinar contra doenças graves, seja por “medo” ou por “falta de conhecimento sobre as consequências dramáticas que podem advir deste absentismo, são as principais causas para esta quebra na taxa de vacinação”.
Para o “Movimento Doentes Pela Vacinação” é “fundamental que se retomem práticas de prevenção. Urge recuperar o tempo perdido e preparar uma eventual segunda vaga de pandemia, apostando na robustez do sistema imunitário de quem está mais fragilizado: pessoas com mais de 65 anos e doentes crónicos”, de modo a que o “número de mortes não aumente.
“O MOVA considera urgente que haja uma comunicação assertiva por parte das autoridades. Explicar à população os riscos que este decréscimo nas taxas de vacinação representa para a saúde pública e preparar infraestruturas e serviços para receber os seus utentes de forma segura, prática e eficaz”, indicam na nota divulgada.
“Embora ainda não haja vacina contra a covid-19, sabemos que existem muitas outras doenças graves que são preveníveis através de vacinação. Essas, infelizmente, não desapareceram mas podem, e devem, ser evitadas”, conclui Isabel Saraiva, fundadora do MOVA.