O Movimento Doentes pela Vacinação (MOVA) divulgou uma nota a alertar para a quebra das taxas de vacinação entre os mais novos.
“O Programa Nacional de Vacinação e as vacinas extra-Plano não estão a ser cumpridos, potenciando o aparecimento de doenças graves como o sarampo, a meningite ou a tuberculose”, indicam.
O MOVA indica que “o medo é a principal razão para que pais e encarregados de educação adiem consultas e deslocações aos hospitais e centros de saúde. Um receio que, a curto prazo, pode originar surtos e ter consequências em toda a comunidade”.
E acrescenta ainda que “é fundamental que a população compreenda os riscos desta quebra na vacinação. Que se sinta segura na deslocação para vacinar os seus filhos e que perceba que este é o maior ato de proteção”.
Por isso, apelam “aos pais e encarregados de educação que retomem consultas e práticas de prevenção”, “dentro e fora do Programa Nacional de Vacinação”.
Para que isso aconteça, o MOVA “considera urgente que as autoridades comuniquem com pais e encarregados de educação de forma assertiva e que os serviços e as infraestruturas estejam preparados para receber estes utentes de forma segura, prática e eficaz”.
“Temos de sensibilizar a população para a importância da vacinação, ao mesmo tempo que lhe oferecemos as ferramentas e as infraestruturas ideais para a sua concretização. É urgente que se recupere o tempo perdido durante o confinamento, de forma a evitar a propagação de doenças graves”, indica Isabel Saraiva, fundadora do MOVA, no comunicado enviado.
O MOVA sublinha ainda que “é cada vez mais importante investir na prevenção, seja através do PNV ou de vacinas recomendadas pelos médicos assistentes. A vacinação previne doenças como o sarampo, a tosse convulsa, o tétano ou a meningite”.