No dia em que se comemora o Dia Mundial da Pneumonia, o Movimento Doentes Pela Vacinação (MOVA) lembra que a Pneumonia pode deixar sequelas irreversíveis ou mesmo levar à morte, sobretudo nos grupos de risco.
Tendo em conta o momento em que vivemos de pandemia de covid-19, o MOVA alerta para a importância da prevenção. Para além da proteção individual, optar pela vacinação é também investir em saúde pública, prevenir internamentos e assim contribuir para a diminuição do recurso aos serviços de saúde, nesta fase, sobrecarregados.
Para a fundadora do MOVA, Isabel Saraiva “a população sabe o que é a Pneumonia mas desconhece os riscos que corre ao contraí-la. Falar de Pneumonia é falar de mortes, de morbilidades e de sequelas graves. Podemos preveni-las, basta que nos vacinemos. Qualquer investimento que façamos em prevenção é preferível aos custos da cura”.
Em comunicado divulgado, o MOVA indica ainda que a vacinação antipneumocócica está recomendada pela Direção Geral da Saúde a todos os adultos pertencentes aos grupos de risco – idosos, pessoas com doenças crónicas como diabetes, asma, DPOC, outras doenças respiratórias crónicas, doença cardíaca, doença hepática crónica, doentes oncológicos, portadores de VIH e doentes renais.
Esta é uma vacina gratuita para as crianças e alguns segmentos de adultos, e é comparticipada pelo estado em 37% para a restante população. A sua eficácia está comprovada em todas as faixas etárias, incluindo na prevenção das formas mais graves da doença.
Segundo o Instituto Nacional de Estatística, a Pneumonia mata uma média de 16 pessoas por dia, uma pessoa a cada 90 minutos. Em 2018, foi responsável 43.4% das mortes por doenças do aparelho respiratório, 5.1% do total de óbitos no nosso País. A maioria poderia ter sido evitada através de imunização.