MS: Profissionais de saúde têm sido «uns heróis» no combate à gripe 16 de janeiro de 2017 O ministro da Saúde reconheceu hoje que os profissionais de saúde têm sido «uns heróis» na resposta à epidemia de gripe e sublinhou que a mesma em outros países com menos constrangimentos financeiros não é tão boa. Adalberto Campos Fernandes falava aos jornalistas no final da assinatura de um protocolo entre o Instituto Português de Oncologia (IPO) de Lisboa e a Câmara Municipal de Lisboa (CML) para a construção de um novo edifício na Praça De Espanha. «Felizmente, o “pico” já não existe. Estamos numa fase de aplanamento da condição epidémica», afirmou, lembrando que o internamento é muito e alertando para o aumento do frio previsto para esta semana, avançou a “Lusa”. Sobre a resposta do Serviço Nacional de Saúde (SNS) à epidemia de gripe, o ministro explicou que existem atualmente 100 pontos de atendimento hospitalar em urgência e mais de 200 centros de saúde abertos. «Os profissionais têm sido heróis. E tem sido com estes profissionais que temos estado muito melhor do que outros países», referiu. O ministro reconheceu que o sistema está «no limite da sua capacidade», mas «a reagir». Sobre eventuais faltas de médicos, Adalberto Campos Fernandes disse que o ano de 2016 fechou «com o maior número de médicos de família colocados» e que nunca foram tão poucos os portugueses sem médico de família, que não deverão existir até final da legislatura. O Boletim de Vigilância Epidemiológica da Gripe, divulgado quinta-feira pelo Instituto Nacional de Saúde Doutor Ricardo Jorge (INSA), referiu que a atividade gripal manteve-se moderada, com tendência estável. A taxa de incidência registada, entre 02 e 08 de janeiro, foi de 82,4 casos por cem mil habitantes, o que indica «uma atividade gripal de intensidade moderada, com tendência estável». Tal como na última semana de dezembro, na primeira semana de janeiro a mortalidade «por todas as causas» teve valores «acima do esperado». |