MSD apresenta novos dados na área antitumoral no European Cancer Congress 28 de Setembro de 2015 A MSD informou que vai apresentar no European Cancer Congress (ECC), deste ano, que decorre em Viena, Áustria, de 25 a 29 de setembro, novos dados da investigação da atividade antitumoral de pembrolizumab numa vasta gama de tipos de cancro avançado.
No total, serão apresentados 15 abstract de pembrolizumab em nove cancros difíceis de tratar, incluindo quatro comunicações orais de última hora. Serão também apresentados os primeiros dados referentes à expressão de PD-L2 em diversos tumores, com o objetivo de avaliar o potencial valor deste biomarcador na resposta do doente às terapêuticas anti-PD-1. No total, considerando estas e outras comunicações anteriores, terão sido apresentados dados sobre o potencial papel de pembrolizumab em mais de 17 tipos de cancro diferentes.
Os estudos aceites no programa do ECC deste ano incluem também a avaliação de pembrolizumab em monoterapia em carcinoma anal, carcinoma das vias biliares, carcinoma colorretal, carcinoma de células de Merkel (um tipo de cancro de pele), carcinoma nasofaríngeo (um tipo de cancro da cabeça e do pescoço) e carcinoma do pulmão de células não pequenas (CPCNP), assim como um estudo que avalia pembrolizumab em combinação com outro tratamento de imunoterapia em melanoma.
«À medida que desenvolvemos o nosso conjunto de dados clínicos, que alargam a nossa compreensão do potencial de pembrolizumab, estamos também empenhados ena identificação de fatores que possam ajudar a determinar quais os doentes com maior probabilidade de responder melhor a um medicamento ou abordagem individual», refere, em comunicado, Roger Dansey, vice-presidente sénior de Oncologia, Merck Research Laboratories. «Os dados iniciais que estamos a observar, em termos da expressão de PD-L2, apontam agora para a potencial relevância do duplo bloqueio PD-L1 e PD-L2 na terapêutica anti-PD-1 para tratamento do cancro», acrescenta.
Pembrolizumab, uma terapêutica anti-PD-1 da MSD, é um anticorpo monoclonal humanizado que bloqueia a interação entre o PD-1 e os seus ligandos, o PD-L1 e o PD-L2. Ao ligar-se ao recetor do PD-1, e ao bloquear a interação com os respetivos ligandos, o pembrolizumab liberta a inibição da resposta imunitária mediada pela via do PD-1, incluindo a resposta imunitária antitumoral.
O programa de desenvolvimento clínico de pembrolizumab expandiu-se rapidamente de forma a englobar mais de 30 tipos de tumores em mais de 130 ensaios clínicos, dos quais mais de 70 combinam pembrolizumab com outros tratamentos oncológicos. Os ensaios de registo de pembrolizumab em monoterapia estão atualmente a incluir doentes com melanoma, CPNPC, tumores da cabeça e do pescoço, cancro da bexiga, cancro gástrico, cancro colorretal e linfoma de Hodgkin, com estudos adicionais noutros tipos de cancro em planeamento.
«Na MSD, estamos a expandir rapidamente os nossos estudos clínicos de pembrolizumab numa vasta gama de tipos de cancro, com o objetivo de potencialmente disponibilizar aos doentes com cancro novas opções promissoras, e de ajudar os médicos a identificar quais as abordagens que podem ser melhores para cada doente individualmente», disse Roy Baynes, vice-presidente sénior e diretor de Desenvolvimento Clínico Global, Merck Research Laboratories «Estamos ansiosos por partilhar estes dados no Congresso Europeu de Cancro, já que continuamos a centrar-nos em levar a ciência de ponta da imuno-oncologia ao maior número de doentes possível». |