MSD divulga resultados de investigação do uso de Keytruda
27 de novembro de 2014
A MSD vai apresentar os primeiros dados da investigação da utilização de Keytruda (pembrolizumab), anticorpo anti-PD-1, no tratamento de melanoma avançado em comparação com quimioterapia, no linfoma de Hodgkin Clássico (LH clássico) em recaída/refratário e no cancro da mama triplo negativo (CMTN).
Segundo informação divulgada num comunicado, os estudos que deram origem a estes resultados vão ser apresentados no 56.º Encontro Anual da Sociedade Americana de Hematologia (ASH), de 6 a 9 de dezembro e no Simpósio de Cancro da Mama de San Antonio (SABCS) de 9 a 13 de dezembro. Até ao final de 2014, vão ser ainda apresentados os dados de atividade anti tumoral de Keytruda em monoterapia em sete tipos diferentes de tumores. «O foco na avaliação do Keytruda enquanto monoterapia permite-nos avançar rapidamente no desenvolvimento clínico da terapêutica anti-PD-1. Aguardamos com expetativa os primeiros resultados comparativos de Keytruda em melanoma avançado, novos dados em carcinoma da mama triplo negativo avançado e linfoma de Hodgkin clássico. Continuamos a expandir o nosso programa clínico de imuno-oncologia com Keytruda em monoterapia ou em combinação com outros agentes» explicou Roy Baynes, vice-presidente sénior da área de Desenvolvimento Clínico Global da Merck Research Laboratories O Keytruda está indicado nos Estados Unidos na dose de 2 mg/kg a cada três semanas para o tratamento de doentes com melanoma metastático e com progressão da doença após ipilimumab e, no caso de mutação BRAF V600, após um inibidor BRAF. Esta indicação foi aprovada através de processo acelerado com base na taxa e duração da resposta. A melhoria na sobrevivência ou sintomas relacionados com a doença ainda não foram estabelecidas.
A aprovação continuada para esta indicação poderá estar dependente de confirmação e caracterização do benefício clínico nos ensaios de confirmação.
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