O Museu da Farmácia, em Lisboa, entre março e abril, apresenta três eventos dedicados às pandemias, não só o seu impacto na atualidade, mas revisitando a história, ao nível da ciência e da comunicação.
“A pandemia tem dominado os últimos anos, mas não é uma novidade dos dias de hoje. Neste momento é importante compreendê-la à luz da história e da atualidade, e o seu impacto na ciência. Propomos assim um conjunto de atividades que permitam refletir sobre o impacto da pandemia na saúde e diferentes formas de a comunicar”, explica João Neto, Diretor do Museu da Farmácia, citado num comunicado divulgado.
A exposição “Pandemias com história”, com inicio a 17 de março, propõe um percurso em que se destaca a ligação entre peças do museu e doenças que marcaram a história da humanidade a nível epidemiológico e os impactos científico, social, económico e religioso na desafiante vida dos seres humanos.
A tertúlia “Desafios da Ciência e dos Profissionais de saúde em tempos de pandemia”, é outro dos eventos propostos, que ocorre a 21 de março, com Armando Alcobia Martins (Diretor dos Serviços Farmacêuticos no Hospital Garcia de Orta), Germano de Sousa (médico patologista clínico), Helena Rebelo de Andrade (Responsável pelo Laboratório de Patogénese dos Vírus influenza e resistência aos Antivirais, Instituto Nacional de Saúde Dr. Ricardo Jorge) e Ricardo Mexia (médico de saúde pública).
O último evento é uma Conferência sobre “Como pode a ciência e os media contribuir para aumentar a literacia em saúde?”, a 9 de abril, onde se pretende debater como é possível comunicar ciência sem dogmas, tabus, de uma forma ética, esclarecida e acessível a todos, de modo a que a detenção de informação possa apoiar melhor as tomadas de decisão.
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