«Não há portugueses de primeira e portugueses de segunda», Ana Paula Martins 1455

Durante a visita da Bastonária da OF à farmácia Vitória, no Porto, na passada Sexta-feira, Ana Paula Martins voltou a falar, aos jornalistas, sobre a situação da falta de medicamentos nas farmácias. Na sua opinião, os agentes – INFARMED, Ministério da Saúde e farmacêuticos – deveriam equacionar um sistema que seja comportável e que responda às necessidades dos portugueses, não colocando em causa o orçamento do SNS.

Na assinatura da Petição “Salvar as Farmácias, cumprir o SNS” que cumpriu juntamente com o bastonário da Ordem dos Médicos, Ana Paula Martins afirma: «Se a solução passa por pagamentos de alguns serviços ligados à otimização da terapeuta em estreita ligação com os médicos ou se passa por olhar para medicamentos que hoje estão com preços muitíssimo baixos não sei, é preciso olhar para o serviço público que as farmácias prestam».

A bastonária relembrou que as farmácias têm alvará público para fazer a distribuição e dispensa de medicamentos em segurança, o que torna o serviço que prestam um serviço público, faz referência o “Diário de Notícias” numa notícia sobre o tema. Como citado na fonte: «a nossa missão é garantir o aceso a medicamentos em todo o território nacional, não há portugueses de primeira e portugueses de segunda», fez notar enquanto defendeu que o financiamento do SNS não é suficiente e que o Governo tem que encarar essa realidade.