Nobel da Medicina atribuído a descoberta do mecanismo que controla ritmo circadiano
02 de outubro de 2017 O prémio Nobel da Medicina foi hoje atribuído em conjunto aos investigadores Jeferry C. Hall, Miichael Rosbash e Michael W. Young por descobertas relativas aos mecanismos moleculares que controlam o ritmo circadiano. Segundo o porta-voz do comité Nobel, os três investigadores norte-americanos foram distinguidos pelas «descobertas dos ritmos moleculares que regulam o ciclo circadiano», que dura um dia (24 horas) e permite aos seres vivos adaptarem-se às diferentes alturas do dia e da noite. O ritmo circadiano representa o período de 24 horas no qual se completam as atividades do ciclo biológico dos seres vivos. Uma das funções deste sistema é o ajuste do relógio biológico, controlando o sono e o apetite. No ano passado, o Nobel da Medicina tinha sido atribuído ao japonês Yoshinori Ohsumi pelas suas investigações sobre a autofagia. Os prémios Nobel, criados em 1895 pelo químico, engenheiro e industrial sueco Alfred Nobel (inventor da dinamite), foram atribuídos pela primeira vez em 1901. Foram atribuídos até hoje 108 prémios Nobel da Medicina e em apenas 39 vezes foram entregues a um único laureado. Até hoje, 12 mulheres receberam o Prémio Nobel da Medicina. O mais novo laureado com este Nobel foi Frederick G. Banting, de 32 anos de idade, que foi distinguido em 1923 pela descoberta da insulina. |