Noruega, Islândia e Liechtenstein dão 9ME a projetos de saúde portugueses 366

Noruega, Islândia e Liechtenstein dão 9ME a projetos de saúde portugueses

04 de Março de 2015

Vinte e cinco projetos portugueses para a promoção da saúde pública, de hospitais, universidades e organizações não-governamentais, vão ser financiados com nove milhões de euros, dados pela Noruega, Islândia e Liechtenstein, foi ontem anunciado.

Os projetos foram escolhidos por um comité de seleção do programa Iniciativas de Saúde Pública, programa suportado pelos três países doadores e destinado a dez estados europeus, incluindo Portugal.

A Administração Central do Sistema de Saúde (ACSS), que divulgou ontem numa nota o número de projetos nacionais aprovados, é a entidade que gere o programa em Portugal.

Segundo noticiou a “Lusa”, as propostas aprovadas, de acordo com as áreas temáticas definidas no regulamento do programa, visam a redução das desigualdades entre utentes no domínio da nutrição e a melhoria dos serviços de saúde mental, da prevenção e do tratamento de doenças transmissíveis e do uso dos sistemas de informação de saúde.

Um dos 25 projetos, do Instituto de Saúde Pública da Universidade do Porto, pretende criar um sistema de vigilância para a tuberculose na população de risco. Outro, da Escola Nacional de Saúde Pública da Universidade Nova de Lisboa, propõe-se avaliar o desempenho do Programa Nacional para a Saúde Mental e conceber um novo modelo de financiamento e de organização.

O programa Iniciativas de Saúde Pública, cujo processo de candidaturas terminou em novembro, decorre até 2016, com o financiamento dos três países doadores do Mecanismo Financeiro do Espaço Económico Europeu (2009-2014) a ser atribuído ao abrigo de um memorando de entendimento assinado, em 2012, com Portugal.

Ao todo, em Portugal, foram apresentadas 171 candidaturas, das quais foram validadas 101.

O programa Iniciativas de Saúde Pública prevê também, conforme o contrato-programa acordado entre Portugal e Noruega, Islândia e Liechtenstein, a realização de um inquérito nacional, com exame físico, a 4.200 utentes do Serviço Nacional de Saúde, entre os 25 e os 74 anos, e que está a cargo do Instituto Nacional de Saúde Doutor Ricardo Jorge.