Nova ala pediátrica do S. João terá 10 mil metros quadrados 527

Nova ala pediátrica do S. João terá 10 mil metros quadrados

03 de Novembro de 2015

Oito meses depois da colocação da primeira pedra da nova ala pediátrica do Centro Hospitalar São João, no Porto, arrancou ontem a obra de construção daquele novo espaço com cerca de 10 mil metros quadrados em cinco pisos.

 

«Estamos a falar de um sonho que já tem alguns anos e que arranca graças à intervenção da Associação de utilidade pública “Um Lugar pró Joãozinho”», afirmou esta manhã o presidente do Conselho de Administração do S. João, António Ferreira, segundo a “Lusa”.

 

Segundo o responsável, o atraso no arranque da obra prendeu-se com o facto de o Conselho de Administração ter necessidade de garantir que, em caso de falta de financiamento para continuar a obra, o que estiver já construído reverterá «imediatamente para o Hospital, para o Estado».

 

A empreitada, com um prazo de construção de dois anos, está orçada em cerca de 25 milhões de euros e será financiada por fundos privados, angariados através da “Um Lugar Pró Joãozinho”, que tem para já «cerca de um milhão de euros disponíveis, o que garante os três/quatro primeiros meses da obra», disse o presidente da Associação, Pedro Arroja.

 

O projeto deste novo espaço destinado ao internamento pediátrico do Centro Hospitalar, que funciona há anos em contentores, prevê a construção de três novos pisos sobre dois já existentes numa zona integrada do edifício principal do hospital, perto da urgência pediátrica.

 

Numa primeira fase será construída uma estrutura metálica sobre aquele edificado existente, que «funcionará como esqueleto da nova ala pediátrica», explicou Carlos Moreira, engenheiro técnico da empreitada.

 

Carlos Moreira referiu ainda que o projeto prevê uma ligação física ao hospital, sendo a fachada da nova ala «em vidro, que marcará a diferença de idade» entre o corpo do S. João e a nova pediatria.

 

Sobre a possibilidade da empreitada parar se a Associação tiver dificuldades em angariar as verbas necessárias para concluir a empreitada, o que fará com que a obra passe para as mãos do hospital, o presidente do S. João disse que «é sempre possível definir investimentos prioritários».

 

O fundamental foi «garantir que, em qualquer momento, o que está feito reverte para o S. João (…), daí em diante resolveremos o que fazer», disse.

 

O Centro Hospitalar «tem um inves