Novartis: Lucro líquido do quarto trimestre caiu 26% 796

Novartis: Lucro líquido do quarto trimestre caiu 26%

29 de Janeiro de 2015

A Novartis anunciou que o lucro líquido do quarto trimestre de 2014 caiu 26% para 1,5 mil milhões de dólares, principalmente devido aos encargos no valor de 1,1 mil milhões de dólares relacionados com a alienação do seu negócio de vacinas contra a gripe à CSL por 275 milhões de dólares.

No quarto trimestre, as vendas gerais caíram 2% para 14,6 mil milhões de dólares, indo ao encontro das estimativas dos analistas.

De acordo com o “FisrtWord”, a empresa realçou que a receita trimestral de produtos com potencial do ponto de vista comercial aumentou 14% em relação ao ano anterior para 4,7 mil milhões de dólares, representando 32% das vendas, enquanto que a receita em mercados emergentes cresceu 12% para 3,5 mil milhões de dólares.

No entanto, as vendas de medicamentos com receita caíram 6%, para 7,9 mil milhões de dólares, com a concorrência de genéricos do Diovan e do Exforge a fazer cair as vendas em 8 pontos percentuais. As receitas provenientes da comercialização destes dois produtos diminuíram 55% e 20%, respetivamente, para 379 milhões de dólares e 298 milhões de dólares.

Joseph Jimenez, CEO da Novartis, comentou que «2014 foi um ano de transformação», acrescentando que «nós registámos um sólido crescimento de vendas com expansão da margem, fortalecemos a inovação e adiantámos as nossas agendas de qualidade e produtividade». As vendas anuais aumentaram 1%, para 58 mil milhões de dólares, enquanto que o lucro líquido subiu 12% para 10,3 mil milhões de dólares.

Para 2015, a Novartis espera que as vendas cresçam meio dígito, com um lucro operacional a aumentar a uma taxa alta de um dígito, ambas em moeda constante. A empresa observou que os efeitos do câmbio na Suíça e nos EUA vão diminuir cerca de 12% do principal lucro operacional este ano. «As nossas perspetivas de crescimento são fortes em 2015 e com as evoluções do nosso portefólio temos muito boas expetativas de crescimento para os próximos cinco anos», comentou Jimenez.