Novartis procura startups que concretizem inovação em benefício do ecossistema da saúde em Portugal 423

• Estão abertas as candidaturas à 2ª edição do Techcare, programa de inovação aberta e empreendedorismo que convida startups a desenvolver soluções em saúde

• As startups selecionadas poderão ter a oportunidade de desenvolver um projeto-piloto com a Novartis

• Candidaturas abertas até ao dia 3 de dezembro

Porto Salvo, 15 de outubro, 2019 – A Novartis, em colaboração com a Beta-i, lançou hoje a segunda edição do programa Techcare, desafiando startups experientes de toda a Europa, a desenvolver soluções que respondam a necessidades específicas em diversas áreas terapêuticas.

O Techcare procura startups com equipas já estabelecidas e com um protótipo ou produto em fase de testes, que explore as seguintes soluções tecnológicas: cloud health & mHealth, healthcare gamification, inteligência artificial & machine learning, internet das coisas, big data & analytics, realidade aumentada, realidade virtual e redes colaborativas.

Nesta segunda edição, o programa centra-se nas seguintes patologias/áreas terapêuticas: insuficiência cardíaca, psoríase, artrite psoriática, espondilite anquilosante, asma, esclerose múltipla, enxaqueca, degenerescência macular da idade e oncologia. Os desafios enquadram-se em três grandes áreas: valor e demonstração de resultados em saúde; diagnóstico atempado e referenciação; ativação do doente e gestão da doença.

“Um dos nossos pilares estratégicos é apostar nos dados e no digital, colocando as novas tecnologias ao serviço da nossa missão de reimaginar a medicina para melhorar e prolongar a vida das pessoas. A saúde é possivelmente uma das áreas que mais pode beneficiar destas novas soluções que facilitem a promoção da saúde e a gestão da doença, fomentando por exemplo melhores redes de informação e comunicação para médicos e para doentes. O Techcare é, sem dúvida, um facilitador na entrega e concretização dessa inovação”, refere Cristina Campos, Diretora Geral da Novartis. “O trabalho que temos desenvolvido com startups, na sequência da primeira edição do programa tem sido também muito importante para a nossa evolução cultural ao trazer um espirito de empreendedorismo e de agilidade para a organização, focada em fazer acontecer, rapidamente”, conclui.

As candidaturas estão abertas até ao dia 3 de dezembro. As startups selecionadas vão participar num bootcamp onde, durante uma semana, poderão contactar com várias equipas da Novartis e representantes do ecossistema da saúde nacional. No bootcamp, a realizar em janeiro de 2020, será ainda feita a primeira validação dos produtos e aferida a sua proposta de valor. Em aberto fica a possibilidade da Novartis disponibilizar o apoio necessário para a concretização e viabilidade de um projeto-piloto.

“A área da saúde é uma das mais promissoras dadas as novas tecnologias de sensores, Inteligência Artificial, Realidade aumentada etc. Com o TechCare, a Novartis, com a Beta-i, tem a oportunidade de explorar algumas destas novas avenidas para a saúde do futuro através de pilotos com startups inovadoras que depois poderão integrar uma oferta conjunta, explica Manuel Tanger, Head of Open Innovation na Beta-i. “Estes programas de inovação aberta demonstram ser, em simultâneo, o mecanismo de inovação corporate e de crescimento das startups mais eficaz e abrangente”, conclui.

Da edição anterior resultaram parcerias com duas startups nacionais, a Tonic App e a UpHill. A TonicApp é uma aplicação que apoia os médicos no processo de diagnóstico e tratamento, apostando na curadoria de conteúdos e ferramentas digitais profissionais, úteis para o trabalho clínico diário. Está a trabalhar com a Novartis para desenvolver uma solução adaptada para a dermatologia e focada na psoríase, através da disponibilização de recursos específicos na avaliação desta patologia.

A UpHill, que desenvolveu uma plataforma de formação clínica avançada, está a adaptar a sua solução a necessidades específicas na área cardiovascular e na hematologia. A plataforma UpSim disponibiliza formações para médicos através da simulação de casos clínicos reais. O sistema está a ser utilizado na área da insuficiência cardíaca, para promover a adesão às guidelines terapêuticas e para melhorar a gestão da doença em hospitais de referência, no tratamento da patologia. Este sistema é também utilizado na área da hematologia, com dois cursos avançados, que ao elevar o índice de suspeição da síndrome mielodisplásica e mastocitose sistémica ajudam na confirmação do diagnóstico.

A inovação é um dos valores da Novartis, que tem um histórico de longa data de liderança na investigação farmacêutica, com um dos pipelines mais fortes e promissores a nível mundial. Em 2018 investiu 8 mil milhões de euros em investigação e desenvolvimento. Nos últimos três anos investiu em Portugal 17 milhões de euros investidos em I&D.

Toda a informação sobre o programa e candidaturas disponível em: techcare-ehealthprogram.com