Novo estudo admite possibilidade de tratamento do autismo 357

25 de Agosto de 2014

Um estudo da Universidade de Columbia, em Nova Iorque, admite a possibilidade de tratamento do autismo, depois de testes realizados em ratos.

Na pesquisa, cujos resultados foram publicados na revista norte-americana “Neuron”, nesta semana e divulgados no sábado, os investigadores observaram uma redução nos comportamentos autistas dos animais, após a administração de uma substância em estudo.

«Fomos capazes de tratar os ratos depois da doença ter aparecido neles. Isto é crucial, porque o autismo não se torna aparente ao nascimento, mas revela-se mais tarde, na infância. Por isso, é necessário um tratamento após o diagnóstico», disse o neurobiólogo da Universidade de Columbia David Sulzer.

O principal autor do estudo referiu à agência noticiosa “France Presse” que é possível «um tratamento muito eficaz».

Segundo a “Lusa”, o estudo analisou tecidos do córtex cerebral, a partir de 48 cadáveres de indivíduos na faixa etária dos dois aos 20 anos, tendo-se detetado 26 com autismo.