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Novo método para detetar Alzheimer testado com êxito no Japão

11 de novembro de 2014

Cientistas japoneses confirmaram a eficácia de um novo método de análise capaz de detetar a doença de Alzheimer nas fases iniciais, sem necessidade de recorrer aos atuais procedimentos dolorosos.

O projeto foi levado a cabo conjuntamente por peritos do Centro Japonês de Geriátricos e Gerontologia e uma equipa de cientistas da empresa japonesa Shimadzu, liderados pelo Prémio Nobel de Química em 2002, Koichi tanaka, divulgou ontem a estação pública nipónica “HNK”, citada pela agência “Efe”.

Utilizando a tecnologia que a equipa de Tanaka desenvolveu em 2013 para detetar no sangue a acumulação de proteínas beta-amiloide, uma das prováveis causas do Alzheimer, ambas as equipas levaram a cabo análises de sangue em mais de 60 pessoas com idade avançada.

Os investigadores comprovaram os estudos que apontam que os doentes desta patologia acumulam a dita substância no cérebro mais de 10 anos antes de desenvolver sintomas e, além disso, observaram que aqueles que apresentavam a dita substância também experimentaram um aumento na quantidade do peptídeo APP669-711 no seu sangue.

O uso prático deste teste permitiria detetar o Alzheimer durante um controlo médico rotineiro antes que a doença se desenvolva, e sem necessidade de recorrer aos testes atuais de Tomografia por Emissão de Positrões (PET) e extração do líquido cérebroespinal, dois procedimentos complexos e dolorosos, divulgou a “Lusa”.