A revista Farmácia Distribuição levou recentemente a cabo um inquérito nas suas redes sociais, acerca das alterações de rotinas nas visitas dos DIM às farmácias. À pergunta “Devido à pandemia, assistimos a uma diminuição significativa dos contactos presenciais entre DIM e profissionais de Saúde. Acha que esta baixa frequência deve tornar-se regra?”, mais de 50% dos respondentes optaram pela hipótese “Não, é preciso equilíbrio”.
No entanto, 23% consideram que “Sim, é muito positivo”. Se somarmos os 22,4% que optaram por “Sim, recorrendo a meios digitais”, conclui-se que quase metade do universo considera positiva a diminuição drástica do número de visitas.
Na mesma altura, a revista Marketing Farmacêutico conduziu um inquérito semelhante, perguntando aos profissionais da Indústria Farmacêutica se é expectável um corte significativo nas equipas de DIM nos próximos meses. 88% responderam que sim.
No mesmo âmbito, 65% dos inquiridos ligados à IF considerou que as visitas presenciais não terminarão, mas serão muito reduzidas. Destaque para 9% que pensa que não apenas os contactos face-to-face não serão eliminados, como se tornarão mais importantes.
Aparentemente, tanto IF como profissionais de farmácia têm perspetivas muito semelhantes acerca do retorno das equipas ao terreno, prevendo que as alterações introduzidas pela pandemia se venham a revelar verdadeiros game changers na relação entre Indústria e profissionais de Saúde.