Óbito/Arnaut: Farmácias agradecem «exemplo e militância cívica»
22 de maio de 2018 A Associação Nacional das Farmácias (ANF) agradeceu a António Arnaut o «exemplo e militância cívica» que vão inspirar para sempre o serviço das farmácias aos portugueses. No dia da morte de António Arnaut, considerado o “pai” do Serviço Nacional da Saúde (SNS), a ANF lembra que Arnaut recebeu as insígnias da ANF em 2015 «pelo seu contributo notório para que os mais desfavorecidos tivessem acesso a cuidados de saúde» em Portugal. E lembra também, num comunicado, citado pela “Lusa”, que António Arnaut era fundador e embaixador da Associação Dignitude, uma instituição particular de solidariedade social criada em 2016 pelas farmácias e indústria farmacêutica, entre outros parceiros. O antigo ministro dos Assuntos Sociais António Arnaut, fundador do Serviço Nacional de Saúde e cofundador do PS, morreu em Coimbra, aos 82 anos. Também em comunicado a Federação Nacional dos Médicos lembra o «papel político empenhado» de Arnaut na defesa do SNS, enquanto o Sindicato Independente dos Médicos expressa na sua página na internet o reconhecimento pelo homem que criou o SNS e «até ao fim o defendeu em palavras e atos». António Arnaut, advogado, nasceu na Cumeeira, Penela, distrito de Coimbra, em 28 de janeiro de 1936, e estava internado nos hospitais da Universidade de Coimbra. Presidente honorário do PS desde 2016, António Arnaut foi ministro dos Assuntos Sociais no II Governo Constitucional, Grão-Mestre do Grande Oriente Lusitano e foi agraciado com o grau de Grande-Oficial da Ordem da Liberdade e com a Grã-Cruz da Ordem da Liberdade. Poeta e escritor, António Arnaut envolveu-se desde jovem na oposição ao Estado Novo e participou na comissão distrital de Coimbra da candidatura presidencial de Humberto Delgado. |