A Ordem dos Farmacêuticos (OF), a Associação de Farmácias de Portugal (AFP) e a Associação Nacional das Farmácias (ANF), emitiram um comunicado conjunto a mostrar a disponibilidade dos farmacêuticos e das farmácias na elaboração do Plano de Vacinação contra a covid-19, assim como para contribuírem para a vacinação dos portugueses.
“No momento da elaboração do Plano de Vacinação contra a Covid-19, os Farmacêuticos e as Farmácias afirmam publicamente a sua disponibilidade para integrarem esse plano e contribuírem para a vacinação dos portugueses no mais curto espaço de tempo que as circunstâncias exigem”, indicam na nota divulgada.
As três Associações lembram ainda que “os Farmacêuticos estão cientificamente preparados para vacinar. Nas Farmácias Portuguesas fazem-no há muitos anos garantindo proximidade, segurança, conveniência, conforto e humanismo”.
O comunicado refere também que a vacina covid-19 é “uma conquista importante”, “para a qual muitos Farmacêuticos contribuíram”, e como tal, querem “continuar a contribuir para que chegue a quem dela precisa de forma segura e rápida”.
Aliás, as Associações pedem para que o Governo siga os exemplos de outros países, que já integraram Farmacêuticos comunitários no Plano de Vacinação covid-19.
“Devemos observar o que se está a fazer noutros países, como o Reino Unidos, os Estados Unidos, a Irlanda, o Canadá e a Austrália, que já integraram ou estão em processo de integração dos Farmacêuticos comunitários no Plano de Vacinação covid-19, através das suas redes nacionais de Farmácias. Seria incompreensível que Portugal, tendo uma das melhores redes de Farmácias da Europa, com três farmacêuticos, em média, por farmácia, com mais de 5.000 farmacêuticos habilitados para administrar a vacina, não utilizasse esta capacidade instalada para executar o Plano de Vacinação covid-19”, sublinham.
Relativamente à distribuição e armazenamento desta vacina, as Associações referem que “os Farmacêuticos lideram com absoluta competência o processo de distribuição e armazenamento de medicamentos, que no caso da vacinação covid-19 implica condições especiais de frio e segurança, bem como uma infra-estrutura adequada para garantir a administração, em alguns casos de duas doses, num curto espaço de tempo”.