A bastonária da Ordem dos Farmacêuticos (OF), Ana Paula Martins, defendeu que os jovens farmacêuticos têm “um capital de qualidade e qualificação” que deve ser aproveitado pelo sistema de saúde.
Segundo Ana Paula Martins, “os farmacêuticos que vão para a farmácia e que nós formamos durante muitos anos nas nossas universidades, têm um capital de qualidade e de qualificação que tem de ser aproveitado pelo sistema de saúde, porque senão estamos a deitar fora uma parte importante da nossa juventude qualificada, e isso não faz nenhum sentido”.
Em entrevista à agência Lusa, a bastonária falou também da regulamentação para o exercício profissional e para a valorização do ato farmacêutico, indicando que é “é muito importante que isto aconteça”, pois não se pode confundir “o farmacêutico com o local onde ele exerce”.
Desde a liberalização da propriedade, as farmácias comunitárias podem ser de farmacêuticos ou não. Contudo, os farmacêuticos que lá trabalham têm de ter “condições para desenvolver a sua função e isso depende muito de quem faz a gestão da farmácia”.
Para a bastonária, os farmacêuticos têm de ter “um enquadramento profissional que seja funcionalmente claro e adequado às competências que têm”.