A Ordem dos Farmacêuticas (OF) anunciou esta segunda-feira que o reforço da componente técnico-científica e a afirmação como área estratégia no domínio da Saúde Pública são os principais eixos de uma nova estratégia para as áreas de Análises Clínicas e de Genética Humana.
No seu site, a OF explica que vai reforçar a aposta na diferenciação e qualificação dos farmacêuticos analistas clínicos e apostar na caracterização e identificação do número de farmacêuticos necessários para a manutenção da rede nacional de laboratórios e para um serviço de excelência à comunidade.
A Ordem refere ainda a constatação de que existe uma “diminuição sustentada do número de farmacêuticos que exercem nesta área. Hoje, são apenas a quinta área profissional farmacêutica e representam cerca de 10% do número total de farmacêuticos a exercer no nosso país”, refere, o que afeta o “rejuvenescimento e a renovação geracional dos profissionais”.
A estratégia a implementar passa por, entre outras valências, “promover formações em áreas emergentes, como a biologia molecular, gnómica e farmacogenómica, proteómica, medicina personalizada, preditiva e de precisão ou em técnicas para identificar e monitorizar biomarcadores associados a tratamentos com fármacos inovadores ou medicamentos biológicos”.
Espera-se ainda que haja um envolvimento com as “universidades, laboratórios, serviços de análises clínicas, institutos públicos e demais entidades dos setores privado, social e militar, que devem também continuar a apostar numa atividade eminentemente farmacêutica, que fornece informação essencial para as decisões clínica”.