OF esclarece atrasos na vacinação de farmacêuticos 1168

Face aos atrasos na vacinação dos farmacêuticos, a Ordem dos Farmacêuticos publicos uma nota de esclarecimento a informar os profissionais acerca da atual situação do processo.

“A Task Force responsável pelo Plano de Vacinação contra a COVID-19 solicitou a colaboração da OF, das associações de farmácias e de analistas clínicos no recenseamento dos profissionais que estão diretamente envolvidos na prestação de cuidados à população, para integração na primeira fase da campanha de vacinação”, começa por informar a Ordem, que acrescenta que a lista inicial enviada, no início de fevereiro, englobava cerca de oito mil farmacêuticos em atividades assistenciais, no setor privado e social. Por seu turno, a lista submetida pelas associações setoriais continha cerca de nove mil colaboradores das equipas das farmácias e dos laboratórios de análises clínicas, num total de perto de 17 mil profissionais ligados ao setor farmacêutico para vacinação prioritária.

O agendamento e a vacinação destes profissionais teve início a 8 de março, mas devido à libertação gradual dos registos das listagens para os Serviços Partilhados do Ministério da Saúde (SPMS), que encaminham para as autoridades e locais de vacinação para agendamento e vacinação destes utentes, existe ainda parte dos farmacêuticos sem o nome sinalizado nos centros de saúde.

A OF e as associações setoriais solicitaram já à Task Force esclarecimento acerca desta situação e a informação recolhida é de que “os SPMS já processaram cerca de metade desta primeira listagem de profissionais do setor farmacêutico, num processo que poderá ter sofrido algum atraso com a suspensão temporária da vacina da AstraZeneca, que tem vindo a ser administrada aos profissionais de saúde”.

“Com a inclusão de novos grupos profissionais entre os grupos prioritários para vacinação, como os professores, por exemplo, prevê-se que o prazo para conclusão do processo de vacinação dos farmacêuticos, assim como de outros profissionais de saúde, seja mais alargado do que inicialmente previsto”, acrescenta a OF, que garante estar a acompanhar este processo “de forma contínua”.