Luís Mendonça, membro do grupo profissional de farmácia militar e de emergência da Ordem dos Farmacêuticos (OF), e Vanessa Silva, também farmacêutica militar, traduziram para língua portuguesa o quadro global de competências humanitárias da Federação Internacional Farmacêutica (FIP), que visa apoiar a intervenção dos farmacêuticos em contexto humanitário.
O objetivo é fornecer uma matriz internacional de competências para os farmacêuticos que trabalham em contexto humanitário, que deverá ser utilizada para orientar os programas de educação e formação neste domínio específico de intervenção.
A tradução, segunda especifica a OF, no seu portal, contou também com o apoio do Departamento de Relações Internacionais da Ordem dos Farmacêuticos.
Oportunidades limitadas
As atuais oportunidades de formação para os farmacêuticos que trabalham em contexto humanitário são “limitadas e, muitas vezes, específicas de cada organização. Este facto limita o número de farmacêuticos capacitados para operar nesses contextos e traduz-se um conjunto de competências inconsistente na profissão e nas organizações”, reconhece a OF.
Com o reconhecimento e a procura crescentes de farmacêuticos com competências em farmácia humanitária, há também, ainda segundo a OF, “uma necessidade crescente de desenvolver um quadro de competências internacionalmente reconhecido para estes farmacêuticos”.