OF: “Vacinação contra a gripe volta a contar com o contributo dos farmacêuticos comunitários” 1172

As farmácias aderentes ao programa “Vacinação SNS Local” vão receber cerca de 200 mil doses de vacinas adquiridas pelo Serviço Nacional de Saúde (SNS) para administração de forma gratuita à população com mais de 65 anos.

A informação é avançada pela Ordem dos Farmacêuticos (OF), no seu portal, onde acrescenta que “a campanha de vacinação contra a gripe sazonal 2021/2022 volta a contar com o importante contributo dos farmacêuticos comunitários”.

De acordo com a OF, a “campanha de vacinação deverá arrancar na primeira semana de outubro, em contextos de maior risco, como os Estabelecimento Residenciais para Pessoas Idosas e da Rede Nacional de Cuidados Continuados Integrados (profissionais e residentes/utentes), abrangendo também as grávidas e profissionais de saúde do SNS”.

Só algumas semanas depois, as vacinas adquiridas pelas farmácias deverão estar disponíveis, coincidindo com a segunda fase da estratégia de vacinação, onde estarão incluídos os grupos definidos pela Norma da Direção-Geral da Saúde (DGS).

Sendo assim, entre as vacinas adquiridas pelo SNS (2,24 milhões) e pelas farmácias comunitárias (700 mil), Portugal dispõe de uma reserva de quase três milhões de vacinas, mais 400 mil doses do que no ano passado.

Sobre a vacinação, a Ordem sugere a “inclusão das equipas farmacêuticas das farmácias comunitárias no processo de vacinação gratuita, à semelhança do que acontecer no ano passado e em linha com a prioridade de vacinação dos profissionais de saúde do SNS”.

No que respeita à atividade gripal, a OF refere que enviou um parecer à DGS, a dar conta de que apesar de no ano passado se ter registado uma fraca atividade, há este ano, um “risco acrescido”, pois “como a maior parte da população, nomeadamente a de risco, não teve contacto com o vírus influenza a sua imunidade não foi estimulada, razão pela qual se entende que a anos com menor atividade gripal se sucedem anos com mais gripe”.

A Ordem termina por chamar a atenção para o “processo de registo das vacinas administradas nas farmácias comunitárias, que continuam sem acesso ao Registo de Saúde Eletrónico, ao contrário dos restantes espaços de saúde (ACES/ULS, ERPI, RNCCI, Hospitais …), impossibilitando o registo direto na plataforma que sustenta o Boletim de Vacinas eletrónico”.