18 de Janeiro de 2016 A Ordem dos Farmacêuticas (OF) vai entregar, na Procuradoria-Geral da República (PGR), uma queixa-crime por difamação contra a empresa que comercializa o suplemento alimentar Calcitrin, informou a instituição. Em causa estão as declarações prestadas na quinta-feira à comunicação social pela empresa que comercializa aquele suplemento alimentar e que, segundo a Ordem dos Farmacêuticos, «levanta suspeitas sobre os motivos que levaram» a estrutura representativa do setor a pedir nos tribunais a suspensão dos «anúncios publicitários do produto Calcitrin MD Rapid», refere a instituição, em comunicado, citado pela “Lusa”. Na quinta-feira, a empresa que comercializa aquele suplemento alimentar questionou a Ordem dos Farmacêuticos sobre a «guerra» que abriu contra o produto e lançou suspeitas sobre a intenção da estrutura corporativa em prejudicar o desempenho comercial da marca para beneficiar outras. Na base das suspeitas estava o facto de a Ordem dos Farmacêuticos defender e recomendar os suplementos de cálcio, mas protagonizar uma guerra «injusta e injustificável» especificamente contra o Calcitrin, um suplemento que é líder de mercado e não é vendido nas farmácias. Em comunicado, a empresa Viva Melhor disse que a «guerra pública» que o bastonário da OF desencadeou em dezembro contra o suplemento alimentar «tem tanto de estranha como de suspeita razão de ser». Para sustentar as dúvidas, a Viva Melhor alega que, de entre os vários suplementos alimentares comercializados, há mais de uma dezena de marcas a anunciarem produtos que suplementam cálcio e que no dia em que o bastonário se queixou do anúncio do Calcitrin «havia pelo menos mais três marcas a publicitarem produtos concorrentes na imprensa e na televisão». |