Doenças crónicas como diabetes, cancro ou os acidentes vasculares cerebrais são responsáveis por sete em cada 10 mortes, causando 41 milhões de óbitos todos os anos, segundo a Organização Mundial de Saúde (OMS).
O diretor-geral da organização, Tedros Ghebreyesus, disse, em Nova Iorque, que as doenças crónicas matam 41 milhões de pessoas todos os anos, incluindo muitos jovens.
Ghebreyesus, que falava, na sede das Nações Unidas, num encontro de alto nível sobre prevenção e controlo deste tipo de doenças, adiantou que o cancro, a diabetes, a doença pulmonar obstrutiva, doenças cardíacas e acidentes vasculares cerebrais são responsáveis por sete em cada 10 mortes.
O responsável da organização sublinhou que é possível evitar 10 milhões dessas mortes até 2025 e que, no contexto dos Objetivos de Desenvolvimento Sustentável, os Estados-membros se comprometeram em reduzir o número de mortes em um terço até 2030.
Para Ghebreyesus, os países «estão perigosamente longe deste objetivo» e que, ao ritmo atual, menos de metade das nações vão cumprir essa meta.
O diretor da OMS considerou ser «ainda possível mudar de rumo» e lembrou que a OMS lançou, este ano, um Plano de Ação Global para estas doenças com 16 medidas, cujos implementação poderia ter um impacto de mais de 350 mil milhões de dólares no crescimento económico até 2030.
Durante o encontro, o diretor-geral da OMS reconduziu Michael Bloomberg para o segundo mandato como embaixador global da organização para doenças crónicas não transmissíveis.