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ONU diz 84% de todas as crianças no mundo foram vacinadas contra doenças mortais

18 de julho de 2014

Em comunicado conjunto, a Organização Mundial da Saúde (OMS) e o Fundo das Nações Unidas para a Infância referem, no entanto, que 21,8 milhões de crianças não foram abrangidas pelas vacinas e que os números ainda ficam aquém da meta estabelecida no Plano de Ação de Vacinas Global, que foi aprovado pela Assembleia Mundial da Saúde em 2012.

O plano das Nações Unidas, que previa a prevenção de milhões de mortes através do acesso mais equitativo a vacinas, tem uma meta de cobertura de 90% para todas as vacinas até 2020.

A percentagem de crianças que recebem vacinas tem sido acima de 80% desde 2006.

Em 2013, «os países conseguiram manter um alto nível de cobertura vacinal e, ao mesmo tempo, a introdução de novas vacinas e imunizar um número crescente de crianças nascidas a cada ano. No entanto, é difícil para estes países chegarem a todas as crianças, incluindo aquelas que vive em áreas remotas ou em áreas suburbanas», disse o Coordenador do Programa Alargado de Vacinação da OMS, Michel Zaffran, citou a “Lusa”.

As estimativas das agências da ONU apontam para o sucesso histórico do programa de cobertura global de vacinação, medida pela proporção de crianças que receberam três doses de vacinas contendo difteria tétano-pertussis (DTP3).

Segundo as Nações Unidas, a dose combinada utilizada para prevenir a difteria, o tétano e a coqueluche em crianças, subiu de 73%, em 2000, para 84%, em 2013.

As regiões em que a OMS assinalou uma elevada cobertura vacinal são a da Europa Ocidental, com 96%, e do continente americano, com 90%, em oposição às regiões do Mediterrâneo Oriental (com 82%), sudeste asiático (77%) e do continente africano (75%), que tiveram taxas de cobertura ligeiramente menor.

Os dados utilizados nessas estimativas baseiam-se nos relatórios oficiais das autoridades sanitárias dos 194 Estados-Membros da ONU.