Ordem e SPMS preparam desenvolvimentos nos sistemas de informação 302

A Ordem dos Farmacêuticos, emitiu um comunicado em que explica o que, juntamente os Serviços Partilhados do Ministério da Saúde (SPMS), têm vindo a colaborar intensamente no desenvolvimento dos sistemas de informação associados à intervenção farmacêutica, como é o caso do perfil “farmacêutico” no SClínico, e à prestação de novos serviços farmacêuticos, como a renovação da terapêutica crónica e a dispensa de medicamentos hospitalares em proximidade. “As duas entidades estão comprometidas com a implementação das tecnologias que consolidem as ferramentas dos farmacêuticos para consultar informação e dados de saúde essenciais para prestação de cuidados com absoluta confiança, qualidade e segurança”, lê-se no comunicado.

Com o início do novo serviço farmacêutico de renovação da terapêutica crónica, as duas instituições continuam a colaborar nos desenvolvimentos da plataforma que permite a comunicação entre farmacêuticos e médicos prescritores, estando atualmente em curso a revisão das “Notas Terapêuticas” associadas a cada medicamento prescrito.

As duas instituições pretendem também manter a realização periódica de webinars, sempre que surja um tema relevante para os farmacêuticos, tal como aconteceu recentemente com o webinar realizado aquando do lançamento do serviço de renovação da terapêutica crónica e que motivou uma forte adesão dos farmacêuticos.

E diz a Ordem: “A OF disponibilizou ainda todo o apoio para os trabalhos que arrancarão em breve para assegurar a comunicação entre os hospitais e os locais de dispensa em proximidade, no âmbito da dispensa de medicamentos hospitalares em proximidade. Esta estratégia de colaboração entre as duas entidades está também a ser seguida em relação ao software SClínico Hospitalar, num trabalho conjunto para revisão permanente das funcionalidades associadas ao perfil “farmacêutico” no SClínico Hospitalar”.

“De forma transversal, a Ordem tem apoiado os desenvolvimentos dos SPMS nos sistemas de validação da identificação profissional dos farmacêuticos e acesso a dados de saúde relevantes, por parte dos farmacêuticos em atividades assistenciais – farmacêuticos comunitários, hospitalares e analistas clínicos, continuando a trabalhar no sentido de garantir mecanismos de autenticação robustos que garantam o acesso apenas a farmacêuticos com situação de inscrição regular”, finaliza a nota.