Organização das urgências de pedopsiquiatria insere-se na aposta na saúde mental 425

A direção executiva do Serviço Nacional de Saúde (DE-SNS) considerou esta segunda-feira que a aprovação de regras nacionais dedicadas à pedopsiquiatria prova a aposta numa política “consistente e robusta na área da saúde mental”.

“Trata-se de aplicação da estratégia de redesenhar as respostas em rede nos serviços de urgência, a nível nacional, com diálogo e envolvimento dos profissionais, na procura dos modelos que repliquem as melhoras práticas internacionais e aumentem a segurança e qualidade dos cuidados prestados”, disse o líder da DE-SNS, Fernando Araújo. O responsável falava à Lusa a propósito do regulamento da Rede Nacional de Serviços de Urgência de Psiquiatria da infância e adolescência em vigor desde sexta-feira e hoje divulgado.

Organizada em urgências regionais, esta rede contém três pontos de atendimento a nível nacional: Norte (no Centro Materno Infantil do Norte, no Porto), Centro (Hospital Pediátrico de Coimbra) e Região de Lisboa e Vale do Tejo, Região do Alentejo e Região do Algarve (Hospital D. Estefânia).

“Após a aprovação do regulamento relativo às Urgências de Psiquiatria, a aprovação das regras nacionais para a Pedopsiquiatria demonstra uma política consistente e robusta na área da saúde mental, a nível nacional”, acrescentou Fernando Araújo.

As urgências regionais incluem presença física de equipas dedicadas sete dias por semana das 08:00 às 20:00, sendo a última admissão às 19:00. O atendimento urgente de pedopsiquiatria funcionará apenas no período diurno. De noite, as crianças e jovens são avaliadas e orientadas pelas urgências pediátricas gerais que, em função da sua natureza, referenciam os casos para atendimento urgente ou programado.

O Regulamento das Urgências de Psiquiatria da infância e adolescência será revisto a cada 3 anos ou sob proposta da DE-SNS, da Coordenação Nacional para as Políticas de Saúde Mental ou das unidades hospitalares