Passos diz que helicóptero do INEM de Macedo de Cavaleiros tem de ser partilhado 10-Fev-2014 O primeiro-ministro, Pedro Passos Coelho, defendeu na sexta-feira que o helicóptero do INEM, cuja permanência em Macedo de Cavaleiros é reclamada pela população do distrito de Bragança, tem de ser partilhado com outras regiões. Os autarcas do distrito de Bragança e o Ministério da Saúde estão a dirimir em tribunal a permanência do meio de socorro aéreo que foi colocado no nordeste Transmontano em 2010, como contrapartida pelo encerramento de serviços de saúde, e o Instituto Nacional de Emergência Médica (INEM) pretende desloca-lo para Vila Real. O primeiro-ministro entende que «todas essas infraestruturas não têm apenas um custo elevado, têm necessidades de ser partilhadas com outras regiões e com outras populações que necessitam também de ter recurso a esses meios». Pedro Passos Coelho falava durante uma visita à Feira do Fumeiro de Vinhais, precisamente na região que reclama a manutenção do helicóptero por ser a mais afastada dos hospitais de referência. Para o primeiro-ministro, «o que é importante é que essa articulação, sobretudo com o INEM, possa ser feita de modo a tirar o maior partido possível desses recursos sem deixar as pessoas desprotegidas». Pedro Passos Coelho garantiu que a população de Bragança não deixará, com a deslocação do meio aéreo, de «ter acesso a infraestruturas e a equipamentos que tornem possível o acesso mais rápido a meios de saúde». Esse acesso será garantindo, segundo o chefe do executivo, «através de meios aéreos», apontou a “Lusa”. «Ninguém disse que deixará de haver meios aéreos adequados para que as pessoas possam recorrer a eles quando for necessário, outra coisa é dizer “olhe fica aqui um que só fica destinado para esta região, quando por vezes o INEM tem necessidade de esse serviço para ser prestado a outras populações”». O helicóptero do INEM é o que tem mais saídas entre a frota nacional de emergência médica. Os 12 presidentes de câmara do distrito de Bragança já intentaram duas ações em tribunal, que têm impedido a saída do meio aéreo, mas agora o INEM pode deslocalizar o helicóptero quando entender, já que foram recusadas duas providências cautelares para manter o aparelho enquanto decorrem as ações principais. |