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Paulo Macedo: Há portugueses sem dinheiro para fármacos, mas podia ser «muitíssimo pior»

03 de Março de 2015

Ainda há muitos portugueses sem dinheiro para comprar todos os medicamentos, mas a situação seria «muitíssimo pior» sem as medidas que foram tomadas pelo Governo, afirmou o ministro da Saúde, Paulo Macedo.

O ministro da Saúde, que falava aos jornalistas à margem de uma conferência, em Lisboa, disse que o estudo, divulgado hoje, não é científico, limitando-se a falar de perceções e nem todas são negativas.

«As pessoas têm uma perceção muitíssimo positiva em relação à prestação de cuidados de saúde, aos profissionais. Depois, quando são inquiridas sobre se têm dificuldades em adquirir medicamentos, há um número que perceciona que têm dificuldades», referiu Paulo Macedo, avançou a “Renascença”.

O governante reconhece que «em Portugal há pessoas que têm condições económicas difíceis» e «dificuldades em adquirir todos os medicamentos», mas tudo podia ser pior.

«Durante a crise conseguimos não só reduzir o custo dos medicamentos em termos de encargos públicos como para as pessoas. Se não temos tomado estas medidas, na altura de maior crise de sempre, a situação seria muitíssimo pior», argumenta.

À margem de uma conferência em Lisboa, o ministro sublinhou, ainda, que apesar de a população ter diminuído, no ano passado foram feitas mais consultas e mais cirurgias do que ano anterior.

Paulo Macedo admitiu, no entanto, que o número de cirurgias não pode aumentar mais por falta de anestesistas.