11 de Março de 2015 O ministro da Saúde revelou estar preocupado com os dados avançados pela Direção-Geral da Saúde que indicam que o aborto está a ser usado como método de planeamento familiar. «Este não deve ser o método de planeamento familiar, aliás é a ausência de planeamento por definição», disse Paulo Macedo, reforçando que «devemos agir de forma a que cada vez mais as interrupções voluntárias da gravidez sejam residuais». No entanto, o ministro da Saúde considera que a imposição de taxas moderadoras não irá resolver o problema. Questionado sobre a rutura dos serviços de urgência, durante uma entrevista à rádio “Renascença”, o ministro garantiu que até ao próximo Inverno as urgências dos hospitais serão modificadas: «As urgências de facto têm que ser remodeladas em termos pontuais no caso físico relativamente ao Amadora (Sintra), o Barreiro Montijo, o caso de Portalegre e o caso de Gaia», disse. Paulo Macedo reconheceu ainda que muitas camas de hospital estão neste momento ocupadas indevidamente com idosos e garante que ainda este ano as camas para cuidados continuados vão duplicar de 150 para 300. |